Agro ganha na Comissão da Previdência e a economia prevista perde R$ 84 bilhões
O pacote da Previdência vai a votação no plenário da Câmara com uma economia de R$ 84 bilhões mais magra, pelo menos nas rubricas do agronegócio. A bancada ruralista conseguiu derrubar as onerações sobre o setor ao final da votação na Comissão Especial, nesta madrugada.
Também não deverá haver problema de rejeição na votação definitiva entre os deputados.
O texto do relator Samuel Moreira previa o fim da isenção tributária de contribuição sobre a produção agrícola exportada e impedia o perdão da dívida do Funrural.
A mobilização da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), e sua força de mais de 200 congressistas, e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), além do peso eleitoral que custou a eleição do governo Bolsonaro, derrubaram os destaques por 23 a 19 votos.
Ficou devolvida a isenção de 2,6% da contribuição sobre as vendas externas agrícolas – dos produtos não processados, frisa-se -, e haverá perdão da dívida dos fazendeiros sobre a contribuição paga para ajudar a custear a aposentadoria dos trabalhadores.
Os destaques de interesse da agricultura foram os últimos a serem votados.