Agricultores argentinos que mantiverem mais de 5% da soja terão custos financeiros mais altos

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08 set 2022, 20:22 - atualizado em 08 set 2022, 20:22

As exportações de soja e seus derivados são fundamentais para a economia da Argentina, que se encontra em situação de crise (Imagem: REUTERS/Enrique Marcarian/File Photo)

Agricultores argentinos que mantiverem nas mãos mais de 5% da soja que colheram estarão sujeitos a maiores custos de financiamento, disse nesta quinta-feira o banco central do país, que está tentando fazer com que os produtores desembolsem o máximo possível do grão.

“O conselho de administração do Banco Central da República Argentina (BCRA) estabeleceu a taxa mínima para financiar os produtores que mantêm um estoque de soja superior a 5% de sua produção ao equivalente a 120% da última taxa de política monetária”, disse a entidade em comunicado.

No domingo, o ministro da Economia, Sergio Massa, anunciou uma taxa de câmbio mais favorável durante o mês de setembro para os produtores que venderem soja.

As exportações de soja e seus derivados são fundamentais para a economia da Argentina, que se encontra em situação de crise.

Por sua vez, até agosto, os agricultores estavam retendo mais soja do que o normal devido à incerteza econômica.

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