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Bradesco BBI vê aumento de 76% para preço da carne brasileira nos EUA, mas uma empresa pode ser beneficiada; veja qual

10 jul 2025, 13:02 - atualizado em 10 jul 2025, 13:02
carne bovina tarifas jbs
(iStock.com/cacio murilo de vasconcelos)

Apesar da dificuldade em avaliar os impactos das tarifas de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos exportadores brasileiros, inclusive de carne bovina, Bradesco BBI enumerou alguns reflexos a partir da implementação das taxas previstas para entrarem em vigor em 1º de agosto.

Os analistas explicam que o preço médio da carne bovina brasileira exportada aos EUA foi de US$ 5,60/kg em junho. Com a nova tarifa de 50%, que soma-se à tarifa fora da cota de 26%, o preço final subiria para US$ 9,86/kg, um aumento de 76,07% e acima do preço estimado da carne doméstica nos EUA, de US$ 8,58/kg. 

A tarifa adicional de 50% deve prejudicar significativamente a competitividade do Brasil nos EUA, mesmo com os preços bastante competitivos da carne brasileira”, veem Henrique Brustolin e José Ricardo Rosalen.

“Dito isso, substituir o Brasil como fornecedor é praticamente inviável, o que pode levar a um aumento nos preços locais nos EUA. Assim, embora os exportadores brasileiros possam ser negativamente afetados, a menor oferta no mercado norte-americano pode elevar os preços internos, tornando a JBS (JBSS32) uma vencedora relativa e certamente uma empresa mais protegida”, explicam.

A dificuldade para entender os reflexos também parte da possibilidade dos volumes serem redirecionados para outros mercados. Mas os analistas já projetam efeitos negativos para a carne brasileira no mercado norte-americano.

A JBS segue com0 a top pick do Bradesco BBI no setor de proteínas. “Além disso, uma possível desvalorização do real, caso a tarifa de 50% seja implementada, também ajudaria a mitigar os impactos para os exportadores brasileiros”.

 

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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