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Ágora reduz preço-alvo da Petrobras em 38%, com briga entre Rússia e Arábia

09 mar 2020, 14:18 - atualizado em 09 mar 2020, 14:18
Petrobras
Vítima: no tiroteio entre russos e árabes, sobrou para a Petrobras (Imagem: Valter Silveira/Money Times)

As divergências entre a Rússia e a Arábia Saudita sobre a produção mundial de petróleo levaram a Ágora Investimentos a promover um forte corte nas projeções para a Petrobras (PETR4). O preço-alvo do papel baixou de R$ 38 para R$ 23,50 – uma queda de 38,15%.

Mesmo com o novo preço-alvo, as ações apresentam um bom potencial de alta. Por volta das 14h desta segunda-feira (9), as preferenciais da Petrobras eram negociadas a R$ 17,42 – uma queda de 23,70% sobre o fechamento da sexta-feira.

Assim, com base nesse valor, a valorização potencial embutida no novo preço-alvo calculado pela Ágora é de 35%. Apesar de encher os olhos, a recomendação da gestora do Bradesco para os papéis baixou de compra para neutra – isto é, desempenho esperado em linha com o mercado.

Em um breve comentário assinado pelos analistas Vicente Falanga e Ricardo França, a Ágora afirma que a revisão foi motivada, sobretudo, pelos menores preços esperados para o petróleo do tipo Brent nos próximos meses.

A Ágora cortou a projeção do barril, para este ano, de US$ 65 para US$ 35. No longo prazo, a gestora espera que o petróleo suba para US$ 55. “É difícil saber quando essa guerra de preços terminará, mas deve trazer resultados muito negativos para os preços do petróleo no curto prazo”, afirmam os analistas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.