Ágora estreia carteira de ações sustentáveis com 11 indicações
A Ágora Investimentos lançou neste mês a carteira recomendada Top Green, focada em ações que compõem o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 (B3SA3). Considerando os bons fundamentos das empresas, suas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) e a relação risco-retorno, o time de análise da corretora chegou a um portfólio composto por 11 ativos.
Empresa | Ticker | Setor | Peso |
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Fleury | FLRY3 | Saúde | 5% |
Lojas Americanas | LAME4 | Varejo | 7,5% |
Lojas Renner | LREN3 | Varejo | 7,5% |
AES Tietê | TIET11 | Energia elétrica | 10% |
BRF | BRFS3 | Proteína | 10% |
Duratex | DTEX3 | Materiais de construção | 10% |
Ecorodovias | ECOR3 | Concessão | 10% |
Itaú Unibanco | ITUB4 | Financeiro | 10% |
Klabin | KLBN11 | Papel e celulose | 10% |
Movida | MOVI3 | Aluguel de carros | 10% |
TIM | TIMP3 | Telecomunicações | 10% |
A carteira não tem periodicidade pré-definida. A princípio, o portfólio tem entre cinco e 15 ações e está suscetível a alterações em sua composição e/ou participação de cada papel a qualquer momento.
Para fins de cálculo de rentabilidade, o primeiro dia considerado pela Ágora será 30 de setembro de 2020.
ESG
As pautas sustentáveis estão ganhando cada vez mais destaque nas discussões, estimulando a adoção de medidas de apoio ao meio-ambiente e à sociedade pelas grandes empresas. A Ágora defendeu a importância do ESG nos investimentos e listou os principais benefícios para quem decide implementar a prática nas decisões da companhia.
“O consumo consciente é uma tendência mundial. Empresas que enxergam essa tendência tendem a se destacar em seus nichos. Além disso, investimentos sustentáveis e responsáveis apresentam volatilidade inferior aos demais, o que os confere índice Sharpe superior (retorno x risco maior)”, disse.
A Ágora ainda mencionou que empresas que não incorporam práticas sustentáveis em seus negócios têm risco adicional no mercado financeiro.
“Existem diversas instituições que estudam atualmente como incluir o risco ambiental e social em seus modelos tradicionais de avaliação. A adoção dos princípios de sustentabilidade no custo de capital de terceiros para as empresas brasileiras de capital aberto não é uma tarefa simples. O custo da dívida reflete medidas contábeis de risco associadas ao risco de inadimplência, incluindo uma variável referente à sustentabilidade, e o mercado acionário brasileiro busca precificar positivamente estas questões nas ações das empresas (evidenciando se as ações de empresas sustentáveis valem mais do que de empresas não sustentáveis)”, explicou a corretora.