Agora é decidir se investidor quer comprar caro para ficar mais caro, diz analista
A equipe de análise da Benndorf Research avalia que o investidor terá agora que decidir se irá “pagar caro” com a expectativa de que o Ibovespa fique “mais caro”, mostra um relatório enviado a clientes por Victor Benndorf.
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“Se o rali atual vai continuar até os 90 ou 100 mil pontos (não duvidamos que chegue lá), vai depender da vontade dos investidores em querer ‘pagar caro’ com expectativa de que fique ‘mais caro’”, diz.
Segundo ele, matematicamente o Ibovespa não está no ponto ideal e por isso “recomendamos seletividade no mês de fevereiro com compras (leves) apenas em empresas de qualidade e que estão descontadas (foi o que tentamos passar a todos em nossa carteira recomendada)”, analisa.
O relatório ressalta é que preciso de uma correção pontual para melhor a razão “risco x retorno” para novas compras.
O Ibovespa recuava 1,15% nesta sexta-feira (2), acompanhando o desempenho negativos dos mercados internacionais. Em Nova York, os índices Dow Jones e S&P 500 perdiam 1,48% e 1,17%, respectivamente.
Dados fortes de geração de empregos nos Estados Unidos puxaram para cima os juros do títulos do Tesouro dos EUA, elevando a aposta de ritmo mais agressivo de alta da taxa básica de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Apesar da baixa nesta sexta-feira, que leva o Ibovespa a registrar perda semanal superior a 1%, o principal índice de ações da B3 ainda exibe ganhos de 10% no acumulado em 2018.
A economia dos Estados Unidos gerou 200 mil vagas de emprego em janeiro, após ajustes sazonais, informou o Departamento do Trabalho. O resultado ficou acima da estimativa de analistas que previam a criação de 180 mil postos de trabalho. Em dezembro o indicador marcou adição de 160 mil vagas (dado revisado).