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Agibank capta R$ 400 milhões da Lumina Capital; ex-Nubank passa a fazer parte do conselho

24 dez 2024, 9:55 - atualizado em 24 dez 2024, 10:01
Loja da Agibank
(Imagem: Divulgação/ Agibank)

A fintech brasileira Agibank captou um investimento de R$ 400 milhões do fundo de private equity Lumina Capital Management, liderado por Daniel Goldberg.

A transação avalia o banco – especializado em crédito consignado e financiamentos voltados para a população de baixa renda – em R$ 9,3 bilhões e marca a entrada de Goldberg no Conselho de Administração da empresa.

De acordo com o Agibank, o aporte reforça sua estratégia de expansão e consolida sua base de investidores de alta qualidade. A fintech planeja usar os recursos para explorar oportunidades de consolidação no mercado e continuar aprimorando seu modelo de negócios híbrido no Brasil.

Entrada estratégica de Goldberg

Para ingressar no Agibank, Goldberg deixou o Conselho de Administração do Nubank, onde atuava desde o IPO da fintech.

Marciano Testa, fundador e presidente do Conselho do Agibank, destacou que o modelo de negócios híbrido da empresa, aliado ao uso de tecnologias como inteligência artificial e big data, foi determinante para atrair investidores de alto nível.

“Selecionamos Daniel Goldberg como parceiro devido ao seu alto calibre, alinhamento estratégico e profundo conhecimento de empresas de alto crescimento e intensivas em tecnologia como a nossa”, afirmou Testa.

Base de investidores fortalecida

Recentemente, o Agibank realizou uma colocação privada que atraiu demanda superior a R$ 1,6 bilhão de fundos estrangeiros e locais, incluindo fundos soberanos e de pensão.

Desde 2020, a Vinci Compass integra a base de investidores estratégicos da fintech.

Na operação anunciada hoje, o Goldman Sachs e o escritório Pinheiro Neto Advogados assessoraram o Agibank, enquanto a Lumina Capital Management contou com o suporte de Morgan Stanley e Barbosa, Müssnich, Aragão.

Modelo de negócios

O Agibank diz seguir com um modelo de negócios resiliente e altamente lucrativo, não mostrando correlação direta com os ciclos econômicos.

A empresa combina um crescimento rápido com uma abordagem sofisticada de gerenciamento de risco de crédito, levando a um desempenho cinco vezes acima da média do mercado em que atua nos últimos quatro anos.

No terceiro trimestre de 2024, o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) do Agibank atingiu 46,4%, enquanto o lucro líquido acumulado no ano somou R$ 646,6 milhões.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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