Economia

Agenda de consolidação fiscal e produtividade será retomada após pandemia, diz Funchal

22 jul 2020, 13:16 - atualizado em 22 jul 2020, 13:16
Bruno Funchal
Funchal afirmou que a estimativa é que o déficit fiscal fique em torno de 12% neste ano, caindo para patamar em torno de 2,3%, 2,5% em 2021 (Imagem: Edu Andrade/Ministério da Economia)

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, disse nesta quarta-feira que é o momento de se começar a discutir a qualidade dos gastos e que um período de dois, três anos de juros baixos dá espaço para prosseguimento do processo de consolidação fiscal e de produtividade, que será retomada após as ações contra a pandemia.

Funchal afirmou que a estimativa é que o déficit fiscal fique em torno de 12% neste ano, caindo para patamar em torno de 2,3%, 2,5% em 2021.

O secretário do Tesouro disse que não se quer aumento de carga tributária, mas que é preciso pensar em alternativas para aumento de receita ainda que o teto de gastos limite elevação de gastos.

Nas próximas ações do lado fiscal, segundo Funchal, é preciso voltar ao debate sobre Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tragam melhora do controle do Orçamento.

O secretário do Tesouro afirmou ainda ser válida discussão acerca de imposto sobre transações e que confia no Banco Central para estudar uso de reservas internacionais para abater dívida.

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