Agenda cheia faz mercado deixar Brasília (um pouco) de lado: Veja o que movimenta a quarta-feira

Fazia tempo que o mercado não via uma agenda tão cheia quanto a de hoje.

Por aqui, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) já divulgou o Índice de Confiança Empresarial (ICE), que caiu 6,7 pontos em novembro, para 91,5 pontos. Trata-se do menor nível desde fevereiro deste ano, quando registrou 91,1 pontos.

Mais tarde será divulgada a taxa de desemprego do trimestre até outubro, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua). A expectativa é de uma ligeira alta de 0,1 ponto percentual, elevando a taxa para 8,8%.

O Banco Central ainda divulga dados de estatísticas fiscais. A projeção é de que o setor público tenha um superávit primário de R$ 26,90 bilhões em outubro. Também sai o Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) de novembro, medido pela FGV.

Lá fora também não faltam indicadores para acompanhar: nos Estados Unidos será divulgado o relatório ADP sobre criação de empregos no setor privado de novembro e a pesquisa de ofertas de emprego e desligamento de funcionários, o JOLTs.

Também será divulgada a segunda leitura do Produto interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Na primeira leitura, a atividade econômica subiu 2,6% a ritmo anualizado no período.

O Federal Reserve também está com a agenda cheia. Além da divulgação do Livro Bege, que é um relatório sobre as atuais condições econômicas em cada um dos 12 distritos do Fed, o presidente Jerome Powell fala em evento do Instituto Brookings. Além disso, a diretora Michelle Bowman e a membro do Conselho Lisa Cook também participam de eventos.

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Confira outros destaques desta quarta-feira (30):

Política

Hoje, a equipe de transição do governo eleito deve apresentar os relatórios com diagnósticos das várias áreas. O esperado é que os relatórios mostrem que o governo de Jair Bolsonaro deixará o setor público arrasado. A FGV estima que Bolsonaro deixa ao seu sucessor um rombo fiscal de R$ 430 bilhões.

Com isso em mãos, Luiz Inácio Lula da Silva já teria encomendado um plano de comunicação para reforçar a ideia de uma “herança maldita”, que pode amolecer o mercado e tornar a aprovação da PEC de Transição imprescindível.

Os dados também podem ajudar Lula a determinar melhor quem serão os seus ministros. A expectativa é de que os primeiros nomes sejam divulgados na sexta-feira.

Economia

Confira a agenda dos principais indicadores desta quarta-feira (30):

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