AES Brasil vende subsidiária por R$ 101,7 milhões para Energias do Brasil
A AES Brasil (TIET11), antiga AES Tietê, vendeu sua subsidiária AES Inova para a Energias do Brasil (ENBR3), controlada pela EDP, por R$ 101,7 milhões, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (25).
Ao todo, a AES Inova possui um portfólio de aproximadamente 34 MWp (megawatt-pico) localizados nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, em diferentes estágios de desenvolvimento.
“A conclusão da operação está prevista para ocorrer no segundo trimestre de 2021”, informou.
A EDP Brasil disse em comunicado que o valor total do negócio inclui 101,7 milhões pela compra do ativo e mais os aportes previstos para desenvolvimento de projetos já previstos na carteira da AES Inova.
A companhia ainda destacou que, com a operação, ampliará em 50% o tamanho de sua carteira de projetos em energia solar, colocada como uma das prioridades para investimentos.
O novo presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, que assumiu o cargo neste mês, disse em teleconferência de resultados nesta semana que a empresa perseguiria aquisições em geração solar e transmissão.
“Esta operação representa para a EDP uma excelente combinação entre projetos contratados –o que significa garantia de receita e mitigação de riscos– e projetos em construção –nos quais nos destacamos pela excelência da entrega no prazo e custo predefinidos”, disse em nota o CEO da companhia no Brasil.
“Trata-se de mais um passo firme da EDP no sentido de liderar a transição energética no país, apostando fortemente na geração solar distribuída e centralizada”, acrescentou Cruz.
A EDP destacou ainda que os projetos prontos para instalação adquiridos junto à AES permitirão a ela aproveitar sinergias operacionais com outros ativos na mesma região.
As instalações de geração distribuída com placas solares têm crescido rapidamente no Brasil desde incentivos à tecnologia aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em 2020, o país instalou 2,3 gigawatts em novos sistemas como esses, o maior avanço em capacidade entre todas fontes de geração que compõem o parque gerador nacional.
Com informações da Reuters