Destaques da Bolsa

AES Brasil (AESB3) tomba mais de 20% na B3 na véspera da incorporação com a Auren (AURE3)

28 out 2024, 15:27 - atualizado em 28 out 2024, 18:19
auren aes brasil fusão dividendos
As ações caem mais de 22%; AES deixa B3 na próxima quinta-feira (31) investidores têm que decidir o que fazer com os papéis até amanhã (29) (Imagem: Pixabay)

Com a proximidade da incorporação com a Auren (AURE3), os papéis da AES Brasil (AESB3) sofreram uma forte pressão vendedora na B3 e operaram entre as maiores quedas desta segunda-feira (28). 

AESB3 terminou o dia com baixa de 23,54%, a R$ 8,80 — na mínima do dia e a menor cotação desde abril de 2022. Acompanhe o Tempo Real



A incorporação, aprovada em setembro pela a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deve ser concluída em 31 de outubro — e, consequentemente, as ações AESB3 deixarão de ser negociadas na B3. 

A partir da data, a AES passa a ser uma subsidiária integral da Auren (AURE3). A combinação dos negócios cria a terceira maior geradora do Brasil.

Segundo o calendário das companhias, os investidores poderão optar trocar os papéis da AESB3 por:

  • 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial;
  • 5 ações ordinárias mais 5 ações preferenciais;
  • 10 ações preferenciais da Auren.

Essas opções devem ser realizadas até a próxima terça-feira (29). Os que não se manifestarem dentro do prazo, a Auren irá considerar a opção de 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial como o padrão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

AES Brasil e Auren

O anúncio da incorporação dos ativos da AES Brasil foi feito em maio.

Segundo a Auren, a combinação de negócios criará uma relevante plataforma com potência instalada de 8,8 GW composta por um portfólio robusto de geração de energia totalmente renovável e Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) combinado, relativo ao ano de 2023, de R$ 3,5 bilhões.

Além disso, a Auren Comercializadora passará a negociar 4,1 GW médios de energia, equivalente a mais de 5% do consumo total do país depois da operação.

A aprovação da união pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de forma final e definitiva, ocorreu em julho. Já o aval da Aneel aconteceu em setembro.