Ação desta elétrica está com preço inflado na bolsa e JPMorgan recomenda vender
O JPMorgan elevou o preço-alvo da AES Brasil (AESB3) de R$ 10,5 para R$ 11,5, potencial de queda de 7% ante o último fechamento, com recomendação underperform, equivalente à venda.
De acordo com o bancão, a mudança se deve tão somente à incorporação do recém assinado PPA (acordo ou contrato de compra e venda de energia de longo prazo) de 77 megawatts (MW) médios por 15 anos a mais de R$ 200 por megawatts hora (MWH) e novas projeções macro.
O JP sustenta que a recente alta de 17% no papel foi provocada pela a notícia de que a AES contratou o Itaú para encontrar um parceiro no Brasil, o que desencadeou um short squeeze (aumento no preço de um ativo que força os traders a sair de suas posições), empurrando a ação acima da meta de consenso.
“Apesar do preço mais alto, o AESB3 está sendo negociado a uma TIR (taxa interna de retorno) implícita apertada de 6%, merecendo, portanto, um underperform”, justifica.
JPMorgan não é o único pessimista com AES Brasil
Apesar de classificar os resultados da AES como dentro do esperado, oBank of America também possui recomendação underperform para a companhia.
O banco sustenta que sua avaliação atual de 5,3% de TIR desconsidera a exposição acima da médias dos riscos de preço de energia e rendimentos de dividendos pressionados.