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AES Brasil (AESB3) deixa B3 nesta quinta-feira (31) após fusão com a Auren (AURE3)

31 out 2024, 10:28 - atualizado em 31 out 2024, 12:25
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As ações da AES Brasil deixam B3 com a incorporação da companhia pela Auren (Imagem: Pixabay)

No último dia de negociações na B3, as ações da AES Brasil (AESB3) começaram o pregão com queda leve de 0,04%, a R$ 8,16. 



Com a proximidade da incorporação da Auren (AURE3), os papéis acumularam baixa de 28,7% nos últimos cinco pregões. 

No dia da saída das ações na bolsa brasileira, os investidores reagem ao balanço trimestral da companhia de energia.

A AES reportou prejuízo líquido de R$ 73,6 milhões no terceiro trimestre e reverteu o lucro líquido registrado no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 375,5 milhões, uma queda de 12,6%.

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Por que a AES Brasil vai deixar a bolsa?

A saída das ações AESB3 da B3 marca a conclusão do processo de incorporação da companhia pela ARN Energia, em fusão com a Auren (AURE3). A combinação dos negócios foi aprovada em setembro pela a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

A partir desta quinta-feira (31), a AES passa a ser uma subsidiária integral da  Auren. A combinação dos negócios cria a terceira maior geradora do Brasil.

Segundo o calendário das companhias, os investidores poderão optar trocar os papéis da AESB3 por:

  • Opção 1: 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial (90% em ações e 10% em dinheiro);
  • Opção 2: 5 ações ordinárias mais 5 ações preferenciais (50% em ações e 50% em dinheiro);
  • Opção 3: 10 ações preferenciais da ARN Energia (100% em dinheiro).

Essas opções foram realizadas pelos investidores até a última terça-feira (29). Os que não se manifestarem dentro do prazo, a Auren considerou a opção de 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial como o padrão.

O anúncio da incorporação dos ativos da AES Brasil foi feito em maio.

Segundo a Auren, a combinação de negócios criará uma relevante plataforma com potência instalada de 8,8 GW composta por um portfólio robusto de geração de energia totalmente renovável e Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) combinado, relativo ao ano de 2023, de R$ 3,5 bilhões.

A aprovação da união pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de forma final e definitiva, ocorreu em julho. Já o aval da Aneel aconteceu em setembro.

Como ficam os investidores agora?

Segundo a AES, titulares de 74,2 mil das ações AESB3 optaram pela ‘Opção 1’, no qual receberão 9 ações ordinárias da ARN e uma ação preferencial da ARN para cada papel da AES. Essa também era a operação considerada padrão pela companhia.

Já a ‘Opção 2’ foi escolhida por titulares de 640,8 mil ações, sendo 5 ações ordinárias mais 5 ações preferenciais da ARN.

A ‘Opção 3’, que dá direito a 10 ações preferenciais da ARN Energia foi a alternativa desejada por titulares de 529,1 mil ações AESB3.

Como resultado, serão emitidas 671,7 milhões de ações ordinárias e o valor em dinheiro, a título de resgaste de novas ações preferenciais, de R$ 6,359 bilhões. Cada ação preferencial foi cotada a R$1,18438832610.

O pagamento do valor de resgate está previsto para 8 de novembro.