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Aeris tem queda de 61% no lucro do quarto trimestre

09 fev 2021, 21:35 - atualizado em 09 fev 2021, 21:35
Aeris
Por outro lado, o Ebitda, que mede o resultado operacional, caiu 13%, somando R$ 52 milhões (Imagem: Aeris/Divulgação)

A Aeris (AERI3) registrou queda de 61% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, para R$ 15,6 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (9).

A receita operacional líquida disparou 166%, para R$ 749 milhões.

Por outro lado, o Ebitda, que mede o resultado operacional, caiu 13%, somando R$ 52 milhões.

Acumulado do ano

No ano de 2020, o lucro atingiu R$ 113,2 milhões, aumento de 27,6% quando comparado a 2019.

Já a receita líquida mais que dobrou no último ano, encerrando 2020 em R$ 2,2 bilhões.

O Ebitda, por sua vez, aumentou em mais de 45% na comparação anual, atingindo R$ 243 milhões, com margem Ebitda de 11%.

No último ano, a exportação representou 35% da receita líquida, e houve a inclusão de novos mercados na América Latina e Austrália.

Os investimentos somaram cerca de R$ 300 milhões. Este montante foi destinado à expansão da produção, incluindo a aquisição da Planta Pecém II, que já opera a plena capacidade, e para preparar a companhia para atender aos volumes de pedidos já contratados para 2021 e 2022.

Em 2020, o retorno sobre o capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi mantido acima de 20%. Já a alavancagem líquida caiu para 1,8x ao final de dezembro do ano passado.

Do ponto de vista operacional, em 2020, a Aeris Energy produziu pás suficientes para equipar aerogeradores que totalizam 3,5 GW de potência, dos quais 2 GW foram e ainda serão destinados a parques eólicos instalados no Brasil.

“Foi um ano desafiador em razão da pandemia de Covid-19, mas conseguimos encontrar boas oportunidades para a Aeris. E seguimos muito entusiasmados com toda a perspectiva favorável para o setor de energias renováveis, em especial, a energia eólica, segmento em que estamos inseridos. O avanço da pauta ESG nos mercados nacional e internacional, assim como o crescimento do mercado de energia livre no Brasil – que tem demandado cada vez mais a construção de usinas eólicas no mercado interno-, pode nos favorecer”, destaca Alexandre Negrão, CEO da Aeris Energy.

Veja o documento:

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