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Aegea e Equatorial Energia (EQTL3) miram oferta de ações da Sabesp (SBSP3), dizem fontes

21 jun 2024, 15:20 - atualizado em 21 jun 2024, 15:23
Sabesp
O governo de São Paulo aprovou na véspera novos detalhes envolvendo a oferta, como o preço mínimo e a cobertura mínima para a oferta (Imagem: Facebook-Sabesp)

A empresa de saneamento Aegea e a Equatorial Energia (EQTL3) estão entre os investidores interessados na oferta de ações que privatizará a Sabesp (SBSP3), de acordo com três fontes com conhecimento da operação, que deve ocorrer em breve.

O empresário Nelson Tanure também chegou a analisar a possibilidade, de acordo com as fontes, mas não deve disputar uma participação na companhia de água e esgoto do Estado de São Paulo.

O governo de São Paulo aprovou na véspera novos detalhes envolvendo a oferta, como o preço mínimo e a cobertura mínima para a oferta, e afirmou que a mesma poderá ser aberta nos próximos dias.

Também adicionou uma condição que dá direito ao “right to match”, dispositivo que permite ao investidor com menor preço ponderado, se tiver melhor book, igualar, na fase final, sua proposta à do concorrente e vencer a disputa.

De acordo com as fontes, a perspectiva é que o prospecto da oferta seja divulgado ainda nessa sexta-feira e o roadshow para divulgar a operação comece na próxima semana.

A Sabesp busca um acionista de referência que deterá fatia de 15% e deverá ser mantida até 2030, conforme prazo de “lockup” fixado. O Estado de São Paulo, que detém de 50,3% na empresa, pretende manter uma participação minoritária após a oferta.

A Aegea, que se apresenta como líder no setor privado de saneamento básico no Brasil, disputou e levou ativos da fluminense Cedae em 2021, e também liderou o consórcio vencedor do leilão de privatização da gaúcha Corsan em 2022, entre outros.

A Equatorial, por sua vez, também tem atuação no setor após participar de consórcio que venceu em 2021 o leilão de concessão dos serviços da Caesa, no Amapá.

Tanure tem participação em empresas de diversos setores, entre elas Light, Gafisa e Alliança.

Procuradas pela Reuters, a Aegea afirmou que não comentaria o assunto, enquanto Equatorial disse que não comenta sobre possibilidades específicas de negócios ou aquisições. Representantes de Tanure também não comentaram.

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