Eleições 2018

Advogados de presidenciáveis falam sobre ação que investiga disparo de mensagens

23 out 2018, 17:21 - atualizado em 23 out 2018, 17:22

A ação que investiga o suposto uso de empresas de disparo de mensagens por WhatsApp a favor da campanha de Jair Bolsonaro deve ser o momento mais marcante desta campanha.

É o que afirma o advogado da coligação “O Povo Feliz de Novo” de Fernando Haddad, Marcelo Schmidt.

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Em entrevista à Rádio Justiça, ele argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral deve analisar o caso com celeridade, ouvindo a chapa de Bolsonaro e as empresas citadas na reportagem da Folha de São Paulo.

A coligação alega que houve abuso de poder econômico e o uso indevido dos meios de comunicação.

Mas a advogada da coligação “O Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” de Jair Bolsonaro, Karina Kufa, rebate dizendo que o caso precisa ser analisado com cuidado e que não será julgado do dia para a noite.

Segundo ela, a chapa não tem nada a temer e considera triste que os adversários criaram um fato político para prejudicar o líder nas pesquisas de intenção de voto.

A advogada explica que a empresa Havan já negou que tenha usado empresas de disparo de mensagens a favor de Bolsonaro e contra Haddad. A defensora ainda acrescenta que, se houver, o apoio espontâneo de pessoa física o candidato não pode ser prejudicado.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, publicada na última semana, há supostos indícios de que foram comprados pacotes para disparo de mensagens em massa no WhatsApp contra o PT e a Coligação O Povo Feliz de Novo.

A reportagem teria tido acesso a contratos firmados entre empresas privadas, que pertenceriam a pessoas que publicamente apoiam Bolsonaro, entre elas a do empresário Luciano Hang, da Havan Lojas.

O proprietário nega que tenha contrato empresas para dispararem mensagens contra o PT.

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