ADRs do Bradesco caem mais de 10% no pré-mercado em NY após ‘show de horror’ ontem
Os recibos de depósito de ações (ADRs) do Bradesco desabam mais de 10% nesta manhã no pré-mercado em Nova York. O movimento dá continuidade às fortes perdas registradas na véspera, durante o after hours, quando os ADRs do Bradesco afundaram mais de 7%.
Por volta das 6h30, em Nova York, os ADRs do Bradesco (BBD) despencavam 10,94%. O tombo dos papéis reflete o ‘show de horror’ apresentado pelo banco, que teve o pior resultado em 17 anos, e sinaliza um dia de terror para o banco na B3, respingando no setor financeiro.
Ontem, após o fechamento do pregão, o Bradesco reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2022, equivalente a um tombo de 76% na comparação anual. O resultado ficou bem abaixo do esperado.
ADRs da Petrobras sobem, Ibovespa em dólar (EWZ) cai
Entre os demais ADRs negociados em NY, o da Petrobras e o da Vale não exibem um sinal único. Enquanto os da petrolífera sobem forte, acompanhando o aumento nos preços do petróleo, os da mineradora têm leve alta, digerindo dados de inflação na China. Além disso, o minério de ferro cotado no mercado futuro chinês em Dalian fechou com um viés positivo.
Já o Shares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice (ETF) brasileiro e que serve de referência para o comportamento do Ibovespa na B3, é negociado em baixa no pré-mercado lá fora. Ainda no mesmo horário, o índice que reflete o Ibovespa em dólar caía 0,22%, aos 27.75 pontos.
Confira abaixo as principais variações:
- ETF do Ibovespa (EWZ): -0,22%
- Vale: +0,06%
- Petrobras (PBR): +1,45%
- Bradesco (BBD): -10,94%