Giro do Mercado

Adoção do Bitcoin como reserva digital nos EUA pode reforçar confiança na moeda, diz MB

09 dez 2024, 16:37 - atualizado em 09 dez 2024, 16:38
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Valter Rebelo, especialista em criptoativos, acredita em ‘gatilho alternativo’ capaz de transformar R$ 2.500 em até R$ 1 milhão (Imagem: Canva)

A adoção do Bitcoin como reserva digital nos EUA deve atrair mais investidores, gerar maior confiança na moeda e aumentar a atenção internacional sobre criptoativos, disse Fabrício Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin (MB), no Giro do Mercado desta segunda- feira (9).

A criação de uma reserva digital foi uma das promessas de campanha do presidente eleito Donald Trump, que mostrou uma visão favorável à indústria de criptoativos.

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Segundo o diretor do MB, a adoção do Bitcoin como reserva nacional por países como os EUA traria benefícios ainda mais expressivos devido ao aumento da demanda, em um cenário de oferta limitada.

Essa mudança também teria um impacto significativo no mercado internacional, proporcionando maior legitimidade e confiança ao criptoativo. Com isso, o Bitcoin se tornaria uma alternativa mais atrativa para investidores e poderia acelerar sua adoção em larga escala, avaliou.

Para Tota, o Bitcoin se destaca das demais criptomoedas por ser visto como uma reserva de valor, de forma similar ao ouro. Esse caráter único confere ao Bitcoin uma posição singular no mercado, atraindo a atenção de investidores tradicionais.

Além disso, disse, sua crescente legitimidade no mercado financeiro tem impulsionado a criação de produtos financeiros como o ETF, que facilita o acesso dos investidores ao criptoativo e amplia suas possibilidades de adoção.

No último sábado (7), o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos reconheceu o Bitcoin como um “ouro digital” em um relatório que destacou o papel do Bitcoin como um ativo digital comparável ao ouro.

O documento ressaltou que, embora o uso de criptomoedas para transações ainda seja limitado, seu crescimento está essencialmente ligado à especulação e ao investimento. Com isso, o Bitcoin tem se consolidado como uma forma de “ouro digital”, integrando-se ao sistema financeiro descentralizado como uma reserva de valor.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.

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