Adiamento da 2ª fase do Open Banking não traz impacto relevante a bancos
O adiamento da segunda fase do open banking não deve impactar os bancos, afirma o Inter em relatório divulgado nesta última quarta-feira (14) e obtido pelo Money Times.
A prorrogação aconteceu por problemas com alguns participantes que estão finalizando os testes de certificações para homologação e registro das APIs.
De acordo com o analista Matheus Amaral, o adiamento sinaliza a preocupação com a segurança, para que não haja problemas mais graves com o sucesso da implementação do open banking.
Amaral comenta também que os bancos não serão impactados por essa mudança. “A postergação não traz maiores impactos para as instituições financeiras, uma vez que os reflexos da maior competitividade ainda deverão ser vistos no médio e longo prazo”, afirmou o analista do Inter.
O relatório diz ainda que o open banking, mesmo demorando mais tempo para estrear, será inovador para o mercado bancário, mas fará pressões com as instituições que possuem um produto já contratado, pois elas terão que evitar a portabilidade dele para outro banco.
Sendo assim, a corretora estipulou diferentes valores para as ações de cada empresa do setor. Para o Itaú Unibanco (ITUB4), a corretora possui uma recomendação neutra com preço-alvo em R$ 34. O Banco do Brasil (BBAS3) tem o mesmo rating do Itaú com preço-alvo em R$ 40.
Por outro lado, Matheus Amaral recomenda compra de Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), o primeiro com preço-alvo em R$ 32 e o segundo a R$ 47.