Adeus, Nvidia: Goldman Sachs aposta nessas 20 ações como campeãs do 2º semestre
É impossível contar a história da Bolsa americana no primeiro semestre de 2023 sem falar das Big Techs. As empresas mais ricas do Vale do Silício comandaram sozinhas o rali do S&P 500, catapultando o índice a um bull market que afronta os prognósticos mais pessimistas da economia americana.
Desenvolvimentos em inteligência artificial e a proximidade do fim do aperto monetário são dois dos grandes fatores que levaram Meta, Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon, Tesla e, sobretudo, Nvidia a bater o mercado nos seis primeiros meses.
Mas depois de um intenso rali atuando sobre o seletíssimo grupo de papéis, começa a surgir uma pergunta natural “as Techs ainda têm gás para queimar? E, se não, quem serão as próximas da fila?”
Buscando endereçar essas questões, o Goldman Sachs selecionou um grupo de ações fora do ‘grupo dos 7 magníficos’, que pode despontar como as campeãs do segundo semestre.
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O garimpo do Goldman Sachs
Para encontrar os nomes, o banco de investimento usou a “regra dos 10”. O estrategista-chefe do Goldman Sachs nos EUA, David Kostin, disse ao portal financeiro Market Watch que a regra mapeia as companhias que possuem crescimento de receitas realizadas e futuras acima de 10% no período de 2021 e 2025.
Kostin nota que as empresas identificadas pelo Goldman estão em um ritmo de crescimento acelerado desde 2010 e só fogem da tendência no ano passado, quando a alta da inflação obrigou o Federal Reserve a começar o ciclo de juros mais agressivo do século.
A regra dos 10 do banco de investimento encontrou 20 companhias, entre small e large caps, adequadas ao critério-base. Além da Tesla (TSLA), única Big Tech na lista, há nomes menos reconhecidos de áreas de saúde, energia e tecnologia, como SolarEdge (SEDG), Palo Alto Networks (PANW), ServiceNow (NOW), Paycom Software (PAYC), Fortinet (FTNT), DexCom (DXCM) e Insulet (PODD).
Outra large cap que merece destaque para a seleção do Goldman Sachs é a Salesforce (CRM). Segundo a instituição financeira, a empresa de software on demand está consistentemente atendendo aos critérios de aceleração sustentada das receitas. Em 2023, o papel CRM subiu 59%, batendo o Nasdaq.
O banco de investimento complementa a análise defendendo que 18 dos 20 nomes encontrados estão sendo negociados ou abaixo dos retornos médios do S&P 500, ou abaixo de seus respectivos múltiplos de preço e lucro.
Dentro desse grupo, 10 delas se destacam por estar abaixo das duas métricas de valuation, com destaque para Salesforce, Paycom, Fortinet, Insulet, entre oiutros.