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Adeus aos shoppings: Gestora global de ativos quer deixar setor no Brasil; fundos imobiliários estão de olho na fatia

11 set 2024, 15:33 - atualizado em 11 set 2024, 15:33
fundos imobiliários - shoppings
Estima-se que as vendas poderão arrecadar cerca de R$ 3 bilhões e devem ser concluídas até o início de 2025. (Imagem: Pexels/ Canva Pro)

A empresa global de gestão de ativos Brookfield está deixando o setor de shoppings centers no Brasil, segundo informações apuradas pela Reuters.

Após se desfazer da sua participação no Shopping Rio Sul, no início do ano, chegou a vez de encontrar compradores para os dois últimos shoppings do portfólio: o Pátio Paulista e o Pátio Higienópolis, localizados na capital de São Paulo.

Estima-se que as vendas poderão arrecadar cerca de R$ 3 bilhões e devem ser concluídas até o início de 2025.

A saída, segundo as fontes consultadas pela agência de notícias, seria para que a empresa pudesse se concentrar em suas outras participações imobiliárias locais, como escritórios, prédios de apartamentos e logística. Em agosto, por exemplo, a Brooksfield adquiriu cinco prédios no centro de SP.

Além disso, foi mencionado que a venda dos shoppings tanto em SP quando no Rio de Janeiro foi motivada por entenderem que são “investimentos maduros”. A gestora alienou sua participação no Madureira Shoppings e no Shopping Leblon, anteriormente.

A gestora chegou a contratar, de acordo com as informações, os bancos de investimento Bradesco BBI e BTG Pactual para realizar as vendas. No entanto, ambos disseram não comentar a respeito.

Quem pode ficar com uma fatia dos ativos?

As companhias Allos (ALOS3) e Iguatemi (IGTI11), Ancar Ivanhoe e o fundo imobiliárioXP Malls (XPML11) estão de olho no potencial negócio e devem apresentar propostas, de acordo com informações apuradas pelo Brazil Journal.

No entanto, no ativo Pátio Higienópolis, há um coproprietário que pode exercer o seu direito de preferência: o fundo imobiliário Shopping Pátio Higienópolis (SHPH11), gerido pela Rio Bravo.

A gestora brasileira ainda não disse se irá exercer sua preferência, apenas afirmou, em comunicado recente à pedido da B3, que divulgará um fato relevante nos próximos dias.

*Com informações da Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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