Açúcar segue corrigindo as últimas altas, com fundamentos correndo por fora
Com pregões seguidos carregando as cotações acima dos 19,90 centavos de dólar por libra-peso, após os 19,38 c/lp do dia 3, os agentes estão fazendo ajustes no açúcar até esta parte do dia (10) em Nova York.
As perdas do contrato mais líquido, o março, aumentaram, depois de valorizações durante o início dos negócios.
Às 11h15 (Brasília) está em recuo de menos 1,15%, a 19,70 c/lp.
Em geral, também não se descarta a retomada das pressões sobre o açúcar, na medida em que vai se consolidando um quadro de relativa recuperação da próxima safra do Centro-Sul, ainda que longe do tombo que a atual, em finalização antecipada, está tendo.
As chuvas de primavera e verão podem levar a produção para 540 milhões de toneladas de cana 22/23, contra a 510 a 515 desta.
A oferta maior da Índia e Tailândia, respectivamente 36 milhões/t e 12 milhões/t, contribuem.
O petróleo, hoje voltando aos US$ 85 o barril do Brent, em Londres, não dá suporte de valorização ao adoçante.