Açúcar se ajusta com algumas compras ‘da baixa’, mas o mercado ainda vê viés de pressão
Após sete recuos consecutivos, o açúcar tenta se ajustar com compras ‘da baixa’, e busca ganhos nesta terça (1).
Na sessão da véspera, em Nova York, o contrato para vencimento março conseguiu tirar 2 pontos positivos no dia e agora, às 9h25 (Brasília), está um pouco menos tímido, em cerca de mais 0,60%, a 18,35 centavos de dólar por libra-peso.
Há boa umidade em São Paulo, que detém 60% da cana do Centro-Sul, ainda pressiona a commodity, mas há dúvidas sobre a regularidade e intensidade em outras regiões produtoras, como Minas, Goiás e Mato Grosso do Sul.
A Global Platts lançou esse alerta no mercado internacional nas primeiras horas de hoje.
Nenhuma casa de análise arrisca uma recuperação muito forte sobre a safra anterior, mas, ainda assim, uma recuperação, para uma média estimada entre 555 e 565 milhões de toneladas de cana.
A Índia também adiciona um fator de pressão, com a confirmação, na segunda, de aumento da produção, e a entrega de 6 milhões de toneladas de açúcar no mercado internacional.
De contrapeso, também, tem o petróleo, que deu um pouco de suporte às cotações da segunda, mas neste segundo dia da semana, em alta, não está reproduzindo o mesmo efeito até o momento.