Açúcar fecha em queda na ICE após tocar máximas de contrato
Os contratos futuros dos açúcares bruto e branco negociados na ICE recuaram nesta quinta-feira, marcada por forte atividade de “spread”, após atingirem máximas contratuais na sessão anterior, em meio a um aperto de ofertas no curto prazo.
Açúcar
O contrato março do açúcar bruto fechou em queda de 1,4%, a 16,55 centavos de dólar por libra-peso, depois de ter avançado até 17,05 centavos na quarta-feira, uma máxima para o vencimento março e maior nível para o primeiro contrato desde abril de 2017.
O açúcar branco para março, que expira na sexta-feira, recuou 2%, para 470,00 dólares a tonelada, após bater 479,50 dólares na véspera também uma máxima de contrato e mais alto patamar para o primeiro mês desde abril de 2017.
Operadores destacaram o aperto nas ofertas para o curto prazo em meio a uma escassez global de contêineres, com os contratos março de ambos os açúcares operando com grandes prêmios para os vencimentos maio e a curva em “backawardation” para alguns meses seguintes.
Olhando mais à frente, o mercado global de açúcar deverá entrar em um superávit na temporada 2021/22, guiado em parte pelo aumento de produção na Tailândia e Índia, disse a Tropical Research Services (TRS).
Café
O contrato maio do café arábica fechou em queda de 0,1 centavo de dólar, ou 0,1%, a 1,2305 dólar por libra-peso, depois de atingir na quarta-feira o menor nível desde 12 de janeiro.
Operadores disseram que a demanda por arábica continua sendo prejudicada pela lenta reabertura de cafeterias e escritórios, apesar das perspectivas de uma produção menor no Brasil.
O café robusta para maio recuou 12 dólares, ou 0,9%, para 1.362 dólares a tonelada.