Açúcar em NY opera sob escassez no curto prazo e demanda na frente, inclusive de etanol
O açúcar ainda respira o curto prazo nos domínios a vencer na bolsa de soft commodities de Nova York.
O alimento segue escorado na entressafra brasileira e na menor oferta prevista da Tailândia, neste momento. Além de o mercado estar começando a ver uma possibilidade de flexibilização mais elevada para o etanol no próximo ciclo (também observado com menos cana), a partir de abril, dada à majoração da gasolina vis-à-vis as altas do petróleo.
O contrato com vencimento em março avançou para nova máxima de 1,77%, fechando a sexta (19) mais 1,77%, a 17.82 centavos de dólar por libra-peso. É a quinta elevação consecutiva.
Além da escassez de produto brasileiro para entrega, fora os de contratos fixados antes – e mesmo considerando a safra da Índia a todo vapor neste momento -, o mercado especulação a questão da demanda a frente.
O ritmo de vacinação nos Estados Unidos é visto como potencial para avanço da economia, maior consumo de petróleo, e garantia, no Brasil, de mais cana-de-açúcar saindo do adoçante para o biocombustível.
E também a demanda global por açúcar, segundo tradings, estaria por ficar mais acentuada.