Açúcar e café recuam na ICE com cenário econômico negativo

O açúcar e o café fecharam em forte queda na ICE nesta segunda-feira em um dia de fraqueza geral para o complexo de commodities diante de preocupações com a demanda devido aos severos lockdowns da China e um movimento contra risco de fundos à medida que a subida das taxas de juro dos EUA se aproxima.

Açúcar

O açúcar bruto para maio recuou 0,29 centavo de dólar (USDBLR), ou 1,5%, a 18,95 centavos de dólar por libra-peso após tocar a mínima desde o fim de março a 18,87 centavos de dólar.

“O ambiente macro foi rebaixado para negativo, um vento contrário de baixa para os fluxos de recursos da agricultura. Os investidores estão preocupados com o Fed hawkish, taxas de juros mais altas, gargalos da Covid na China e ganhos corporativos fracos”, disse a Peak Research.

Operadores disseram que a moeda brasileira mais fraca e os preços mais baixos do petróleo significam que o mix açúcar/etanol no maior produtor Brasil provavelmente não mudará muito em relação à temporada passada, ajudando a garantir suprimentos adequados de açúcar.

O açúcar branco para agosto caiu 9,40 dólares, ou 1,8%, a 521,10 dólares a toneladas.

Café

O café arábica para julho fechou em queda de 6,45 centavos de dólar, ou 2,8%, a 2,207 dólares por libra-peso.

O café robusta para julho caiu 50 dólares, ou 2,4%, a 2.066 dólares a tonelada, tocando a mínima desde 8 de março, a 2.056 dólares.

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