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Açúcar bruto se recupera de mínima de 1 mês e fecha em alta na ICE

04 mar 2021, 20:12 - atualizado em 05 mar 2021, 7:16
Açúcar
O dólar forte torna o açúcar, precificado na divisa norte-americana, mais caro para investidores de fora dos EUA (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Os preços do açúcar bruto na ICE se recuperaram e fecharam em alta nesta quinta-feira, depois de atingirem uma mínima de um mês diante do fortalecimento do dólar e com fundos ainda evitando compras do adoçante, que haviam levado os contratos futuros a máximas de quatro anos no final de fevereiro.

Açúcar

O contrato maio do açúcar bruto fechou em alta de 0,4%, a 16,26 centavos de dólar por libra-peso, após tocar uma mínima de um mês no início da sessão, a 15,96 centavos.

As preocupações com os altos rendimentos de títulos dos Estados Unidos afetaram os mercados acionários globais e deram impulso ao dólar antes de fala do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

O dólar forte torna o açúcar, precificado na divisa norte-americana, mais caro para investidores de fora dos EUA.

“Não há razão para os preços caírem muito, já que há incertezas sobre a produção brasileira da próxima temporada, problemas de frete e uma possível produção menor na Índia”, disse um operador.

Ele acrescentou que os consumidores finais ainda têm muitas compras a fazer.

O açúcar branco para maio subiu 0,8%, a 462,00 dólares a tonelada.

Café

O contrato maio do café arábica recuou pela quinta sessão consecutiva, perdendo 0,7% e fechando o dia cotado a 1,321 dólar por libra-peso.

O arábica atingiu uma máxima de um ano na semana passada, apoiado pela perspectiva de uma safra menor no Brasil neste ano. No entanto, uma desvalorização acentuada do real tem desencadeado fortes vendas por produtores.

A Colômbia produziu 1,1 milhão de sacas de 60 kg de café arábica lavado em fevereiro, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O café robusta para maio recuou 20 dólares, ou 1,4%, para 1.406 dólares a tonelada.

Os preços do café no maior produtor global de robusta, o Vietnã, caíram nesta semana, com produtores segurando vendas em meio a preços baixos.

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