Açúcar bruto recua para mínima de 6 semanas na ICE, café avança
Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE caíram para a mínima de seis semanas nesta terça-feira, pressionados por exportações da Índia e pela fraqueza nos preços do petróleo.
Os preços mais baixos da energia reduzem o incentivo para as usinas no Brasil produzirem etanol, um biocombustível à base de cana, o que pode levar ao aumento da produção de açúcar.
Açúcar
O açúcar bruto para julho fechou em queda de 0,23 centavo de dólar, ou 1,2%, a 18,62 centavos de dólar por libra-peso, após cair para mínima de 18,59 centavos de dólar o menor patamar para o primeiro contrato desde 18 de março.
Operadores observaram que a colheita de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil teve um início mais lento do que o esperado, enquanto as usinas estão focadas no uso da cana para produzir etanol em vez de açúcar
O açúcar branco para agosto caiu 10,40 dólares, ou 2%, a 519,00 dólares a tonelada, tendo tocado a mínima de seis semanas.
Café
O café arábica para julho avançou 2,05 centavos de dólar, ou 0,9%, a 2,1795 dólares por libra-peso, com o mercado ganhando algum território após cair quase 3% na segunda-feira.
A trading de café Comexim disse em um relatório que o mercado parecia estar travado em uma ampla faixa, com preços médios muito acima dos níveis pré-pandemia.
“Esse intervalo de seis meses, e 50 centavos de largura, começa a nos dizer algo, que é a estabilidade da tendência horizontal”, disse, acrescentando que sua equipe de compras no Brasil viu um baixo número de ofertas de venda de agricultores nas últimos semanas.
O café robusta para julho subiu 8 dólares, ou 0,4%, a 2.115 dólares a tonelada.
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