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Açúcar bruto cai 4% na ICE com redução de posições compradas por especuladores

13 maio 2021, 18:18 - atualizado em 13 maio 2021, 18:18
Açúcar
O açúcar bruto para julho​​​​ fechou em queda de 0,73 centavo de dólar (Imagem: REUTERS/Peter Nicholls)

Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE fecharam em queda de 4% nesta quinta-feira, recuando ainda mais frente à máxima de dois meses e meio atingida na sessão anterior, pressionados por realizações de lucros por especuladores e pela aversão ao risco nos mercados financeiros.

Açúcar

O açúcar bruto para julho​​​​ fechou em queda de 0,73 centavo de dólar, ou 4,1%, a 17,11 centavos de dólar por libra-peso, em meio a vendas por fundos.

Operadores afirmaram que embora especuladores possam continuar liquidando posições compradas no curto prazo, um colapso de larga escala nos preços é improvável, com o mercado ainda apoiado por temores com a safra de cana do Brasil.

“O Brasil está enfrentando a pior seca em oito anos, e a expectativa era de que fosse responsável por mais de 60% das exportações de açúcar bruto do mundo. Veja isso de forma leve, se você se atreve”, disse um operador nos Estados Unidos.

A produção de açúcar no Brasil caiu 25% na segunda quinzena de abril.

O Departamento de Agricultura dos EUA espera que as importações de açúcar pelo país recuem para 2,65 milhões de toneladas curtas em 2021/22.

O açúcar branco para agosto ​​fechou em baixa de 16,30 dólares, ou 3,5%, a 455,50 dólares a tonelada.

Café

O contrato julho do café arábica fechou em queda de 0,1 centavo de dólar, ou 0,1%, a 1,464 dólar por libra-peso, com notícias positivas para os preços fazendo com que perdas como as vistas em outros mercados de commodities fossem evitadas.

Protestos antigoverno na Colômbia, segunda maior produtora de arábica do mundo, já impediram exportações de mais de 500 mil sacas de 60 kg de café.

Honduras, maior exportador de café da América Central, reduziu sua previsão para os embarques da commodity em mais 8,3%.

O café robusta para julho recuou 19 dólares, ou 1,3%, para 1.495 dólares a tonelada.

As negociações de café no Vietnã, principal produtor de robusta, se mantiveram lentas nesta semana, em meio à fraca demanda.

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