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Açúcar bruto avança na ICE com foco no clima do Brasil; café arábica sobe 2,6%

04 jun 2021, 18:09 - atualizado em 04 jun 2021, 18:09
Açúcar
O contrato agosto do açúcar branco avançou 6,90 dólares (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE fecharam em alta nesta sexta-feira, com as condições de seca no Brasil permanecendo como um importante foco do mercado, enquanto o café arábica subiu mais de 2%, voltando a avançar rumo à máxima de quatro anos e maio atingida mais cedo na semana.

Um feriado em vários países da América Latina limitou as vendas de café e açúcar por produtores.

Açúcar

O açúcar bruto para julho fechou em alta de 0,28 centavo de dólar, ou 1,6%, a 17,71 centavos de dólar por libra-peso.

Operadores citaram previsões de chuva para certas áreas do Brasil nos próximos dias, embora ainda haja preocupações de que a baixa umidade do solo possa reduzir a moagem de cana na região centro-sul.

A demanda por açúcar no Brasil, entretanto, tem sido enfraquecida pela pandemia, que também levou a uma mudança do mix produtivo, com um uso maior de cana para a produção do adoçante em vez do etanol.

A Organização Internacional de Açúcar (OIA) projetou nesta sexta-feira um déficit global menor do que o esperado anteriormente, com a revisão sendo guiada principalmente por um consumo mais baixo.

A decisão da Índia de antecipar de 2025 para 2023 as vendas de combustíveis contendo mistura de 20% de etanol deu impulso ao cenário de longo prazo para o açúcar.

O contrato agosto do açúcar branco avançou 6,90 dólares, ou 1,5%, para 466,50 dólares a tonelada.

Café

O café arábica para julho fechou em alta de 4,05 centavos de dólar, ou 2,6%, a 1,6165 dólar por libra-peso​​.

São João da Boa Vista, café
O contrato julho do café robusta avançou 23 dólares (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O mercado chegou a atingir nesta semana uma máxima de quatro anos e meio, de 1,6675 dólar.

O indicador composto da Organização Internacional do Café (OIC) avançou 10,4% em maio, para 134,78 centavos de dólar por libra, máxima desde fevereiro de 2017.

A colheita no Brasil atingiu 20% da safra, com os primeiros lotes aparentando ter boa qualidade, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.

O contrato julho do café robusta avançou 23 dólares, ou 1,4%, para 1.612 dólares a tonelada.

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