Açúcar bruto atinge nova máxima de 4 anos e meio; café avança
Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE fecharam em alta nesta segunda-feira, atingindo nova máxima de quatro anos e meio, apoiado por compras de fundos ante contexto de oferta restrita, enquanto o café fechou em alta.
Açúcar
O açúcar bruto para outubro fechou em alta de 0,08 centavo de dólar, ou 0,4%, a 20,03 centavos por libra-peso, após avançar para um pico de 20,17 centavos de dólar – a máxima desde fevereiro de 2017.
Os operadores afirmaram que uma redução das previsões de produção na região centro-sul do Brasil ajudou a restringir a oferta e impulsionou nova onda de compras de fundos.
Os especuladores do açúcar bruto na ICE aumentaram sua posição líquida comprada em 18.012 contratos, para 195.392 na semana encerrada em 10 de agosto, de acordo com dados.
Os operadores notaram que as posições compradas de investidores especulativos atingiram o maior patamar desde o fim de outubro de 2020, quando subiu para o pico de 211.334 lotes.
“A compra de investidores aumentaram durante a forte alta, porém isso é finito e provavelmente agora está perto do fim”, disse em nota Tobin Gorey, analista do Commonwealth Bank of Australia.
O açúcar branco para outubro avançou 5,20 dólares, ou 1,1%, para 496,30 dólares a tonelada.
Café
O café arábica para dezembro fechou em alta de 0,5 centavo de dólar, ou 0,3%, a 1,8625 dólar por libra-peso.
A consultoria brasileira, Pharos, notou em relatório que o clima nas áreas de café do Brasil permanecem mais seco que o normal para agosto, diminuindo ainda mais a umidade do solo antes do período de floração.
O café robusta para novembro avançou 17 dólares, ou 0,9%, para 1.853 dólares a tonelada.