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Açúcar bruto atinge mínima de 1 mês na ICE e café arábica também cai

09 jul 2021, 18:02 - atualizado em 09 jul 2021, 18:02
Açúcar
O mercado enfrentou dificuldades para manter os ganhos vistos no início da sessão, esbarrando em algumas liquidações de posições compradas por fundos quando níveis técnicos foram rompidos (Imagem: Reuters/Juan Carlos Ulate)

Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE recuaram pela quarta sessão consecutiva nesta sexta-feira, atingindo o menor nível até este momento de julho, após sinais técnicos fracos resultarem em uma liquidação de posições por fundos.

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Açúcar

O contrato outubro do açúcar bruto fechou em queda de 0,17 centavo de dólar, ou 1,0%, a 17,28 centavos de dólar por libra-peso, menor patamar desde 30 de junho.

Operadores disseram que o mercado enfrentou dificuldades para manter os ganhos vistos no início da sessão, esbarrando em algumas liquidações de posições compradas por fundos quando níveis técnicos foram rompidos.

“Simplesmente não há o nível de interesse especulativo necessário para que os altos patamares sejam sustentados, e então começamos a cair mais uma vez”, disse um analista do mercado de açúcar.

A recente desvalorização do real no Brasil também tem sido um fator de pressão, já que atrai vendas do país, maior produtor global de açúcar, acrescentaram operadores.

O açúcar branco para agosto recuou 7,10 dólares, ou 1,6%, para 426,10 dólares a tonelada.

Café

Há um consenso cada vez maior de que as áreas de café do Brasil escaparam ilesas de geadas recentes (Imagem: Pixabay/ reynaldoac)

O contrato setembro do café arábica fechou em queda de 0,75 centavo de dólar, ou 0,5%, a 1,515 dólar por libra-peso.

Operadores disseram que há um consenso cada vez maior de que as áreas de café do Brasil escaparam ilesas de geadas recentes.

O café robusta para setembro avançou 37 dólares, ou 2,2%, para 1.744 dólares por tonelada.

Operadores destacaram que o ritmo lento de exportações do Vietnã –maior produtor de robusta do mundo–, que está ligado às altas taxas de frete e a restrições relacionadas à pandemia de coronavírus, deixaram o mercado mais apertado.