Açúcar acima dos 19 c/lp e dólar nos R$ 5, dia de novas fixações, antes das pressões chegando
Com o dólar se mantendo acima dos R$ 5 e o açúcar de volta aos 19 centavos de dólar por libra-peso no arrasto de alta do petróleo, a sexta (6) deve estar sendo dia de fixações de exportações.
Mesmo porque há pressões por virem sobre o adoçante.
Faltando pouco de fechar os trabalhos em Nova York, o terminal de julho sobe 1,95%, em 19,16 c/lp, em faixa de onde caiu em 2 de maio.
O petróleo do tipo Brent trancou o dia cotado a US$ 112,00, avançando 1%, em razão da pressão sobre a oferta que novas sanções europeias produzirão sobre o óleo cru da Rússia.
Entre os fatores que podem, ainda, quebrar a corrente de alta do açúcar, caso ainda continue sob empuxo do petróleo – aí os operadores veem mais etanol sendo produzido no Brasil -, é a boa safra indiana e tailandesa.
O primeiro, inclusive, já possui mais de 8 milhões de toneladas contratadas em vendas externas, segundo informações oficiais dos produtores e do governo.
Ao passo que a safra do Centro-Sul, que andava lenta, vai ganhando mais espaço na moagem. Ainda que haja uma tendência para um pouco mais de etanol nesse começo de ciclo 22/23, é mais açúcar chegando aos terminais.
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