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Ações que cresceram 36% e 10% em 2024 lideram indicações do agro entre 22 analistas para setembro

07 set 2024, 10:56 - atualizado em 07 set 2024, 10:59
ações agro (1)
(iStock.com/Galeanu Mihai)

Da mesma maneira que aconteceu em agosto, as ações da JBS (JBSS3) e Klabin (KLBN11) estão no pódio entre os papéis do agro mais recomendados para setembro na visão de 22 analistas, com cinco recomendações cada, segundo levantamento do Money Times.

Enquanto o frigorífico acumula uma valorização de 36,43%, a produtora de papel e celulose registra um crescimento de 9,97% ao longo de 2024.

Entre as ações que correm por fora e fecham o pódio entre as mais recomendadas para o mês, estão Suzano (SUZB3) e Cosan (CSAN3), com três indicações cada.

O bom momento da JBS no agro

O frigorífico foi um dos principais destaques positivos da temporada de balanços do segundo trimestre de 2024, com lucro líquido de R$ 1,715 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 263,6 milhões do mesmo trimestre do ano passado. Os números foram impulsionados pelas operações de aves e suínos, além dos custos mais baixos com grãos, o que chamou a atenção dos analistas.

Recentemente, o Bank of America (BofA) elevou seu preço-alvo para as ações da JBS, de R$ 40 para R$ 45, após elevar sua estimativas para o Ebitda em R$ 32 bilhões em 2024 e 2025 (contra R$ 28 bilhões anteriormente).

“Comparamos o atual ciclo com 2014/2015 e acreditamos que o cenário é semelhante, mas a JBS é uma empresa mais resiliente. Neste cenário, a JBS deve ser capaz de gerar cerca de R$ 11 bilhões de caixa por ano entre 2024 e 2026, com aproximadamente 13,5% de rendimento, o que deve dar suporte à estratégia da empresa de crescer inorganicamente e retornar dinheiro. Reforçamos compra, e ação é a nossa top pick do setor na América Latina”, reforça Isabella Simonato, analista do banco.

Além disso, o frigorífico anunciou R$ 4,4 bilhões em dividendos intercalares, com pagamento previsto para 7 de outubro de 2024.

Klabin agrada analistas

No 2t24, a Klabin reportou um lucro líquido de R$ 315 milhões e anunciou R$ 410 milhões em dividendos. O montante representa uma queda de 68% ante o mesmo período em 2023, em que a companhia havia lucrado R$ 971 milhões. O número veio abaixo das estimativas reunidas pela Bloomberg, que apontavam lucro líquido de R$ 744 milhões.

Apesar dos números abaixo do consenso, os números colocaram a Klabin em uma posição favorável em comparação com grande parte do universo de cobertura do BTG Pactual.

“A Klabin continua sendo uma empresa bem gerida, de baixo beta e com crescimento diversificado. Estamos cada vez mais otimistas em relação à companhia, considerando-a uma opção confiável em mercados voláteis e sob um cenário de real mais fraco”, apontam Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima.

Segundo a XP Investimentos, que mantém sua recomendação neutra (R$ 24,50), o sólido desempenho de custos mitiga parcialmente a pressão de preços esperada para a divisão de celulose, embora a queda de curto prazo da celulose continue sendo a principal preocupação dos investidores.

As ações mais indicadas para setembro

Entre as ações que integram a carteira recomendada do agro, oito empresas tiveram ao menos uma recomendação de compra para setembro.

Empresa Ticker Indicações
JBS JBSS3 5
Klabin KLBN11 5
Suzano SUZB3 3
Cosan CSAN3 3
BRF BRFS3 1
Boa Safra SOJA3 1
Kepler Weber KEPL3 1
SLC Agrícola SLCE3 1

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas de ações divulgadas por 22 instituições. Para setembro, foram indicadas 8 ações do agro, somando 20 recomendações.

Participaram do levantamento: Ágora Investimentos, Ativa, Andbank, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Daycoval, EQI Research, Empiricus Research, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Itaú BBA, MyCap, Nova Futura, PagBank, Planner, RB Investimentos, Rico, Safra, Santander, Terra Investimentos e XP Investimentos.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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