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Ações por falta de pagamento de aluguel crescem em São Paulo, aponta Secovi

18 abr 2022, 17:21 - atualizado em 18 abr 2022, 17:21
fundos imobiliários Pagamento aluguel
Inadimplência do aluguel cresce 6% na cidade de São Paulo em março de 2022 (Imagem: USP Imagens/Marcos Santos)

As ações de cobrança por falta de pagamento de aluguel na cidade de São Paulo cresceram 6% em março passado, quando comparado ao mesmo período em 2021, segundo levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) a partir de informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP).

O levantamento também revela que houve um aumento de 15,5% na quantidade de processos por falta de pagamento de aluguel entre fevereiro e março desde ano.

Entre as regiões da capital paulista, o Centro lidera o ranking de inadimplência com 21,1% dos casos, seguido por Santana, 16,5% e Santo Amaro, 9,8%.

No mesmo período, o IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado), principal indicador usado no reajuste dos contratos de locação no país, registrou inflação de 1,74%. Em 12 meses, o índice da FGV acumula alta de 14,77%.

Ações locatícias crescem 4,6% na capital paulista

De acordo com o TJSP, no mês de março foram protocoladas 1,3 mil ações locatícias na cidade de São Paulo, aumento de 16,4% em comparação com o mês anterior, que registrou 1,1 mil protocolos.

Em relação às 1,2 mil ações do mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 4,6%.

Os tipos de ações locatícias no mês de março seguiram as seguintes distribuições, de acordo com o Secovi-SP: as ações por falta de pagamento de aluguel foram responsáveis por 85,6% dos casos.

As ações de despejo atingiram 7,7%; as ações renovatórias contabilizaram 5,9% e, por último, as consignatórias, movidas quando há discordância de valores de aluguéis, totalizaram 0,8%.

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