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Ações no setor de alimentos têm desconto de até 36%. O que esperar de 2017?

15 dez 2016, 11:17 - atualizado em 05 nov 2017, 14:08

Mesmo sem perspectivas muito animadoras para o ano de 2017, a análise das ações das empresas de alimentos começa a ficar atrativa em relação ao pico visto no primeiro trimestre de 2013, avalia o analista do Santander Ronaldo Kasinsky. Segundo ele, no indicador valor da firma/Lajida (geração de caixa), o desconto chega a 36% para o segmento de bebidas e 28% para alimentos.

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Para Minerva, a recomendação é e compra e com um preço-alvo de R$ 18. O potencial de valorização é superior a 50% na comparação com o fechamento de ontem. Kasinsky projeta uma recuperação das margens com a maior disponibilidade de animais para abate.

A BRF também tem a indicação de compra. O preço-alvo é de R$ 64 e o potencial de valorização estimado é de 28%. A análise é sustentada “por uma suavização nos custos de produção e beneficiada pelo fechamento de concorrentes de pequeno porte”.

A JBS é a terceira do segmento de alimentos com a recomendação de compra. O preço-alvo de R$ 16 e o ganho estimado caso o valor seja atingido em relação ao negociado hoje em Bolsa é de 46%. Kasinsky calcula um bom crescimento anual médio da geração de caixa entre 2016 e 2018 de aproximadamente 18%. Além disso, vê atratividade nos níveis atuais de preço.

Ambev

Para a fabricante de bebidas, a recomendação do Santander é de manutenção. O preço-alvo de R$ 20 sugere um potencial de valorização de 24%. “Durante 2016, a diminuição nos volumes comercializados manteve os resultados do ramo pressionados. A partir de 2017, vemos uma melhora gradual tanto para o setor de bebidas quanto para o de alimentos”, aponta o analista.