Frigorífico que disparou 77% em 12 meses lidera recomendações de 22 analistas entre ações para ter em outubro

Entre as ações que correm por fora, destaque para Cosan, Klabin e Suzano (Imagem: iStock.com/ipopba)

A JBS (JBSS3) lidera as recomendações entre as ações do agronegócio mais recomendadas para outubro na visão de 22 analistas, com sete indicações, segundo levantamento do Money Times. O frigorífico acumula alta de 28,13% em 2024, além de crescer 77,1% nos últimos 12 meses.

Vale ressaltar que o mercado enxerga o setor com certa preocupação, em meio ao recente pedido de recuperação judicial da AgroGalaxy, deferido na terça-feira (1).

Entre as ações que correm por fora, destaque para SLC Agrícola (SLCE3), com três indicações, seguido por Cosan (CSAN3), Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3), com duas indicações cada.

JBS: O melhor risco-retorno do setor

Para o BTG Pactual (BPAC11), a JBS apresenta a melhor relação entre risco e retorno no setor de proteínas, sendo a única ação com recomendação de compra para a casa.

Nesta semana, inclusive, o banco elevou o preço-alvo para os papéis da JBS de R$ 47 para R$ 48.

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O otimismo também é apoiado pelo compromisso da companhia de retornar parte do fluxo de caixa aos acionistas, como evidenciado pelo forte dividendo após os resultados do segundo trimestre e o recente anúncio do plano de recompra de R$ 3,6 bilhões. Só neste ano, foram anunciados R$ 8 milhões em retorno aos acionistas.

“A história da desalavancagem continua muito bem estabelecida. Com os canhões disparando, acreditamos que agora é a hora de compra”, veem Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Bruno Lima.

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SLC Agrícola eleva área plantada em 2024/2025; compra ou correr?

Na semana passada, a SLC divulgou seu guidance para a safra 2024/2025. De acordo com a companhia, a área plantada ficará em 736,9 mil hectares, com crescimento de 11,4% em relação à safra 2023/2024.

O aumento de área plantada reflete as últimas operações divulgadas, com a ampliação da parceria com o Grupo Soares Penido, nova joint venture criada com a Agropecuária Rica e o novo contrato de arrendamento celebrado no Piauí.

Em meio ao aumento, o Itaú BBA elevou seu preço-alvo de R$ 24 para R$ 25 para o fim do ano fiscal de 2025, além de manter recomendação de compra. O banco segue acreditando na posição de liderança da companhia como a produtora de grãos com menor custo dentro de um setor chave no Brasil.

O JP Morgan, por outro lado, rebaixou a ação de compra para neutra, com o preço-alvo para o fim de 2025 saindo de R$ 26 para R$ 23, pois acreditam que as avaliações atuais são “justas”.

As ações mais indicadas para outubro

Entre as ações que integram a carteira recomendada do agro, oito empresas tiveram ao menos uma recomendação de compra para outubro.

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas de ações divulgadas por 22 instituições. Para outubro, foram indicadas oito ações do agro, somando 19 recomendações.

Participaram do levantamento: Ágora Investimentos, Ativa, Andbank, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Daycoval, EQI Research, Empiricus Research, Genial Investimentos, Itaú BBA, MyCap, Nova Futura, PagBank, Planner, RB Investimentos, Rico, Safra, Santander, Terra Investimentos, Toro e XP Investimentos.