Ações europeias se recuperam de semana pessimista; FTSE reage a termos duros de Johnson para Brexit
Uma fusão corporativa de bilhões de euros e dados encorajadores sobre a indústria ajudaram as ações da Europa a fechar confortavelmente mais altas nesta segunda-feira, após sua pior semana em seis meses em meio a temores sobre as consequências econômicas do surto do coronavírus na China.
Em Londres, depois que o Reino Unido saiu oficialmente da União Europeia na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson estabeleceu termos duros para as negociações do Brexit, reacendendo temores de que seu país chegará ao fim do período de transição de 11 meses sem chegar a um acordo comercial.
Empresas com foco internacional no índice blue-chip de Londres se beneficiaram depois que a fala dura sobre o Brexit derrubou a libra. O FTSE 100 terminou em alta de 0,6%.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,15%, a 1.607 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,25%, a 412 pontos, liderado pelas ações do grupo francês Ingenico.
A Ingenico subiu 17,2% depois que a Worldline concordou em comprar a empresa por 7,8 bilhões de euros.
Aumentando ainda mais o sentimento, uma pesquisa desta segunda-feira mostrou que a atividade industrial da zona do euro se contraiu novamente em janeiro, mas o fez à taxa mais baixa desde meados de 2019, sugerindo que o pior já passou para a prejudicada indústria do bloco.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,15%, a 1.606 pontos.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,55%, a 7.326 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,49%, a 13.045 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,45%, a 5.832 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,96%, a 23.460 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,39%, a 9.404 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,51%, a 5.225 pontos.