Ações europeias recuam por receios sobre Ômicron, mas têm melhor semana desde março
As ações europeias caíram nesta sexta-feira, devido ao nervosismo em torno da variante Ômicron da Covid-19, enquanto uma leitura de inflação dos Estados Unidos em linha com as expectativas do mercado fez pouco para aliviar a incerteza em torno da política monetária norte-americana.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,30%, a 475,56 pontos, no vermelho pela terceira sessão consecutiva, devido a preocupações com medidas para conter a propagação da variante Ômicron do coronavírus, que poderiam atingir a recuperação econômica.
Mas fortes ganhos registrados nos dois primeiros dias da semana fizeram com que o índice registrasse sua alta semanal mais expressiva desde março, de 2,8%.
Dados de mais cedo mostraram que os preços ao consumidor dos EUA avançaram 6,8% em 12 meses –o maior ganho anual desde junho de 1982–, após saltarem 6,2% em outubro.
“O índice de preços ao consumidor dos EUA veio em linha com as expectativas, mas os preços continuam subindo, o que significa, que embora a pressão sobre o Fed para aumentar os juros não tenha aumentado muito como resultado dos dados de hoje, ela também não diminuiu”, disse Chris Beauchamp, analista-chefe de mercado da IG.
Os papéis de tecnologia e varejo lideraram as perdas na Europa nesta sexta-feira.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,40%, a 7.291,78 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,10%, a 15.623,31 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,24%, a 6.991,68 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,36%, a 26.721,98 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,47%, a 8.360,20 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,55%, a 5.491,59 pontos.