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Ações europeias operam sem direção definida diante das incertezas geopolíticas

17 fev 2022, 7:54 - atualizado em 17 fev 2022, 7:54
Europa
O índice STOXX 600, que reúne as ações europeias mais negociadas dos mercados, tinha recuo de 0,16%, com 467 pontos (Imagem: REUTERS/Flavio Lo Scalzo)

As ações europeias operam sem direção definida nesta quinta-feira (17), com os investidores continuando a monitorar as tensões geopolíticas no leste europeu, enquanto digerem uma série de relatórios de lucros corporativos.

Os investidores globais também estão reagindo às últimas atas da reunião do Federal Reserve dos EUA, publicadas ontem (16), que mostraram que as autoridades estabeleceram planos para aumentar as taxas de juros e descarregar os trilhões de dólares em títulos no balanço do banco central.

Foi uma manhã movimentada para os lucros na Europa, com Airbus, Nestlé, Standard Chartered, Commerzbank, Orange, Reckitt Benckiser, Schneider Electric e Kering entre os relatórios.

O Commerzbank registrou lucro líquido acima do esperado no 4T21, e as ações do credor alemão subiram 4,7% no início do pregão. Já a empresa holandesa de engenharia Arcadis e a francesa de artigos de luxo, Kering, ganharam 7% e 6%, respectivamente, após relatórios otimistas relativos ao 4T21.

Os mercados europeus estão atentos aos desenvolvimentos na Ucrânia nos últimos dias, e reagem às acusações de que a Rússia adicionou 7.000 soldados aos 150.000 já colocados na fronteira ucraniana. Uma reunião dos ministros da Defesa da Otan em Bruxelas termina nesta quinta-feira.

Por volta das 7h55, o índice STOXX 600, que reúne as ações europeias mais negociadas dos mercados, tinha recuo de 0,16%, com 467 pontos.

Em Londres, o índice FTSE caía 0,63% com 7.555 pontos.

Na Alemanha, as ações do índice DAX tinham uma leve alta 0,07%, com 15.381 pontos.

Já a França, sob o índice CAC 40, tinha valorização de 0,22%, com 6.980 pontos.
Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
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