Ações europeias iniciam segundo semestre sob pressão de temores de recessão
As ações europeias fecharam estáveis nesta sexta-feira, uma vez que os ganhos no setor defensivo compensaram a venda de ações de semicondutores e ligadas a commodities, enquanto os investidores se preparam para o primeiro aumento dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em mais de uma década neste mês.
Dados nesta sexta-feira mostraram que a inflação da zona do euro foi maior do que o esperado e atingiu outro recorde em junho.
Isso reforça os argumentos a favor de um rápido aumento dos juros pelo BCE, já que pico da inflação ainda pode estar a meses de distância.
Movimentos agressivos do banco central para reduzir a inflação deixaram os investidores preocupados com o provável impacto sobre o crescimento econômico.
O STOXX 600 perdeu 1,4% esta semana e recuou mais de 16% este ano, já que as preocupações com a inflação até a economia chinesa e a invasão russa da Ucrânia reduziram o apetite ao risco
“A porta está aberta para (o BCE) ser significativamente mais agressivo na tentativa de reduzir a inflação”, disse Michael Brown, chefe de inteligência de mercado da Caxton.
O índice STOXX 600 reduziu as perdas de até 1% na sessão para fechar com variação negativa de 0,02%, um dia depois de marcar seu pior trimestre desde a liquidação causada pela pandemia do início de 2020.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,01%, a 7.168,65 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,23%, a 12.813,03 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,14%, a 5.931,06 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,29%, a 21.354,65 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,96%, a 8.176,10 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,12%, a 6.051,75 pontos.
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