Ações europeias devolvem ganhos com sentimento sobre bancos ainda frágil
O mercado acionário europeu fechou praticamente estável nesta terça-feira, em meio a temores persistentes de uma crise mais profunda provocada pelo colapso do Credit Suisse e de dois bancos norte-americanos.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,06%, a 444,45 pontos, depois de chegar a subir 0,8% durante o dia.
O principal supervisor do Banco Central Europeu estava preocupado que a recente liquidação nas ações do Deutsche Bank mostre que os investidores estão no limite e podem se assustar com movimentos no mercado de credit default swaps (CDS).
O banco alemão caiu quase 2% nesta terça-feira, após uma queda de quase 9% na semana passada, depois que seu custo de garantia da dívida contra risco de inadimplência saltou para um pico de mais de quatro anos.
“A questão agora é quanto o medo renovado de recessão será uma preocupação maior no setor (bancário) do que tem sido”, disse Chris Beauchamp, analista-chefe de mercado do IG Group.
Embora o índice de bancos europeus tenha subido 0,7% nesta terça-feira, reduzindo grande parte de seus ganhos, ele está a caminho de seu pior desempenho mensal desde março de 2020, quando os mercados financeiros foram afetados por temores de pandemia.
O suíço UBS subiu 1,7% depois que o presidente-executivo, Ralph Hamers, disse que o banco viu sua aquisição orquestrada pelo governo do Credit Suisse como oportunidade de crescimento, em memorando interno visto pela Reuters. As ações do Credit Suisse avançaram 0,7%.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,17%, a 7.484,25 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,09%, a 15.142,02 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,14%, a 7.088,34 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,47%, a 26.329,46 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,43%, a 8.944,30 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,92%, a 5.835,62 pontos.