Ações dos frigoríficos caminham para uma boa surra nesta 6ª; BRF (BRFS3) lidera
As ações dos frigoríficos estão levando uma surra generalizada na Bolsa.
Seguem em bloco uma sexta ruim para as principais blue chips, mesmo que não estejam muito coladas aos fundamentos domésticos que forçam a queda do Ibovespa (IBOV).
Os bancos sentem o peso da derrocada da Americanas (AMER3) e o resto é arrastado pela Petrobras (PETR4), assustando investidores com o já presidente confirmado Jean Paul Prates, além dos temores fiscais com a política econômica de Lula.
O sentimento de que o consumo interno vá melhorar com políticas de transferência de renda, que melhoraram a perspectiva de algumas varejistas, não alcançam a BRf (BRFS3), que seria a mais beneficiada pela sua diversificação e entrada em proteínas mais baratas.
Externamente, as grandes marcas do agronegócio de proteína de boi – com alta atividade exportadora e, portanto, sempre influenciáveis pelo que vem de fora -, não se aproveitam de uma sexta mais propensa ao risco.
Dow Jones avança e o S&P 500 indem, enquanto a NYSE está de lado. O dólar index também não é muito procurado. E as bolsas europeias fecharam no azul.
A China ausente momentaneamente das importações, ao menos até acabar a ressaca do feriadão do Ano Novo Lunar, não é fator de baixa, porque já vem de dias essa situação, de resto sempre esperada.
O PIB americano no 4º trimestre de mais 2,9%, surpreendendo por estar acima do esperado, também não ajuda os três grupos na B3 (B3SA3) hoje.
Às 14h55 horas:
JBS (JBSS3), -2,78%, R$ 21,31.
Marfrig (MRFG3), -3,25%, R$ 8,03.
Minerva (BEEF3), -2,85%, R$ 14,33.
BRF (BRFS3), -3,38 %, R$ 7,89.