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Ações do Grupo SBF (SBFG3) saltam 8% em reação ao 4T24; veja o que agradou analistas

18 mar 2025, 12:06 - atualizado em 18 mar 2025, 18:03
Grupo SBF
As ações do Grupo SBF (SBFG3) operam em alta nesta terça-feira (18), com o mercado reagindo ao balanço do 4T24. (Imagem: Money Times/Márcio Juliboni)

As ações do Grupo SBF (SBFG3) operam em alta nesta terça-feira (18), com o mercado reagindo ao lucro líquido de R$ 135,3 milhões reportado pela companhia no balanço referente ao quarto trimestre de 2024.

A cifra representa um avanço de 6,4% na comparação com o mesmo período em 2023.

Os papéis encerraram a sessão com alta de 3,81%, a R$ 11,73. Na máxima do dia, SBFG3 saltou 8,23%. Acompanhe o tempo real.



O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia totalizou 284,2 milhões no trimestre, um recuo de 2,2% na comparação anual. A margem Ebitda ficou em 13,1%.

Já a receita líquida consolidada atingiu R$ 2,2 bilhões no trimestre, uma alta de 2% na base anual.

A margem bruta consolidada subiu para 48,2% no trimestre, impulsionada por reprecificação, otimização de mix e maior participação de vendas de combos.

Resultados do Grupo SBF agradam analistas

Analistas avaliam os números do Grupo SBF de neutros a positivos, com destaque para margens e dívida líquida da companhia.

Para Pedro Pinto, do Bradeso BBI, e Flávia Meirelles, da Ágora Investimentos, os números do trimestre não justificam nenhuma revisão importante da estimativa. Os analistas colocam que as margens vieram em linha e a dívida está no caminho certo.

“Uma linha de receita mais tímida já era esperada e não se afastou muito das expectativas do mercado ou das nossas, enquanto a jornada de melhoria da lucratividade/fluxo de caixa continuou a se materializar e também veio em linha”, ponderam.

Para eles, a maior parte da jornada de melhorias da lucratividade da companhia já está em andamento e a empresa agora se dirige para o ano fiscal de 2025 com menos espaço para crescimento e recuperação da lucratividade.

Dessa maneira, BBI e Ágora mantém a recomendação neutra, dado o cenário de gatilhos operacionais limitados.

Para o BTG Pactual, apesar de uma fraca tendência de vendas, o lado positivo veio de outra rodada de expansão da margem bruta no período, enquanto esperam que a receita líquida melhore gradualmente nos próximos trimestres.

“Com base em nossas estimativas atuais, vemos a SBFG3 sendo negociada com um desconto em
relação à mediana dos varejistas, o que sustenta nossa recomendação de compra“, diz a equipe de analistas liderada por Luiz Guanais.

De um ponto de vista mais estrutural, os analistas veem espaço para ganhos de participação de mercado, especialmente com a operação da Nike, tendo em vista sua posição de liderança em um mercado de artigos esportivos altamente fragmentado. Este aspecto sustenta a visão positiva do BTG a longo prazo sobre a tese.

Henrique Cavalcante, analista da Empiricus Research, classifica 2024 como o ano da rentabilidade para a companhia.

“O Grupo SBF encerrou 2024 entregando o que se comprometeu: aumento da rentabilidade e desalavancagem financeira. Por mais um trimestre, a companhia reportou números sólidos, consolidando sua estratégia de eficiência operacional”, pondera.

Em relação ao trimestre, o analista coloca que o Grupo entregou números sólidos e em linha com as expectativas, encerrando um ano importante que levou a operação para um novo nível de rentabilidade e a preparou para as condições macroeconômicas de 2025.

A Empiricus Research mantém recomendação de compra para a SBFG3.

O Goldman Sachs reforça o coro de elogio à melhoria na rentabilidade. A analista Irma Sgarz e equipe colocam que os resultados do quarto trimestre vieram em linha com as expectativas do banco.

“O trimestre continuou a ser marcado por uma melhora na lucratividade e crescimento moderado da receita, consistente com a meta da empresa para o ano”, avaliam. A recomendação para o Grupo SBF é de compra.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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