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Ação do GPA (PCAR3) ignora aversão ao risco e dispara 16%; entenda

05 ago 2024, 16:16 - atualizado em 05 ago 2024, 16:36
pão de açúcar gpa3 (1)
(Imagem: Wikiacommons)

Nesta segunda-feira (5), as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA, PCAR3) lideram os ganhos do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa (IBOV), em dia de forte aversão ao risco dos investidores.

Por volta de 16h (horário de Brasília), PCAR3 registrou alta de 17,23%, a R$ 3,13, na máxima intradia.



Hoje, os investidores repercutem o risco de recessão dos Estados Unidos, após dados de empregos norte-americano – que se somaram a uma série de balanços corporativos fracos de grandes empresas de tecnologia e ao aumento das preocupações com a economia chinesa – resultarem em uma liquidação global nos mercados de ações, petróleo e moedas fortes, com os investidores buscando ativos mais seguros.

O que impulsiona as ações do GPA?

A despeito do avanço da curva de juros futuros, os papéis do GPA avançam com a expectativa pelo balanço do segundo trimestre, que será divulgado nesta terça-feira (6) após o fechamento dos mercados.

Além disso, os investidores reagem à notícia de que o Grupo Casino – ex-controlador da varejista, que hoje detém 22,5% de participação – deve vender bloco de ações do Pão de Açúcar.

Segundo a coluna do Lauro Jardim n’O Globo, a operação ‘não tem pressa’ para acontecer e deve transformar o GPA em uma companhia de capital pulverizado.

Há menos de um mês, as ações PCAR3 recuaram mais de 7% em um único dia após o GPA afirmar que não tinha conhecimento sobre a eventual venda de suas ações detidas pelo Grupo Casino — 22,5% de participação — para a rede chilena Censosud ou para qualquer outra companhia.

Na data, a coluna do Lauro Jardim n’O Globo afirmou que grupos brasileiros estariam interessados na fatia que o Casino ainda detém do Grupo Pão de Açúcar. Entre eles, o Cencosud, dono do Giga Atacado — que estaria negociando a aquisição com o bilionário tcheco Daniel Kretinsky.

Vale lembrar que Kretinsky adquiriu o Casino no ano passado. Ainda de acordo com a coluna, o bilionário “estaria inclinado” a aceitar o negócio com o Cencosud por 100 milhões de euros (o equivalente a R$ 588 milhões) pela sua parte.

O Cencosud, dono do Giga Atacado, afirmou que não está participando de negociações envolvendo a compra de ações do GPA detidas pelo Casino.

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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