BusinessTimes

Ações de NotreDame e Hapvida disparam com aprovação de fusão no Cade

16 dez 2021, 12:06 - atualizado em 16 dez 2021, 12:06
A principal sinergia na operação é a posição geográfica complementar, destacou a Genial Investimentos (Imagem: Facebook/Hapvida)

As ações do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI3) e da Hapvida (HAPV3) abriram o dia em alta expressiva após a superintendência-geral do Cade aprovar, sem restrições, a proposta de combinação de negócios entre as duas empresas.

Por volta das 12h, os papéis da NotreDame subiam 5,58%, a R$ 67,57, enquanto os da Hapvida avançavam 3,43%, a R$ 11,75. No mesmo horário, o Ibovespa tinha valorização de 0,62%.

Segundo a Genial, o mercado deve acompanhar de perto os desdobramentos da fusão entre as empresas.

A corretora destacou que a principal sinergia na operação é a posição geográfica complementar, visto que a Hapvida atua principalmente no Norte e no Nordeste e a NotreDame no Sul e no Sudeste.

A corretora tem recomendação de compra para ambas as empresas, com preços-alvo de R$ 81,50 (NotreDame) e R$ 14,50 (Hapvida).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gigante do setor

A fusão entre NotreDame e Hapvida criará uma das maiores operadoras de saúde verticalizadas não só do Brasil, mas do mundo.

Considerando os resultados do terceiro trimestre, a NotreDame e a Hapvida totalizavam, cada uma, aproximadamente 7,5 milhões de beneficiários (saúde e odonto).

Ao fim do período, a NotreDame somava 34 hospitais. A rede da Hapvida acumulava 475 unidades, divididas entre hospitais, prontos atendimentos, clínicas e laboratórios.

Influência do Cade

Ontem, duas grandes empresas do setor de aluguel de carros tiveram decisão final do Cade sobre a fusão. O órgão aprovou com restrições a proposta de Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3).

As ações dessas empresas engataram um movimento de alta logo após o anúncio, com Localiza fechando com valorização de 3,13% e Unidas disparando 4,43%.

Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.