Comprar ou vender?

Ações de logística estão baratas demais para ignorar, afirma BTG Pactual

18 maio 2020, 17:50 - atualizado em 18 maio 2020, 17:50
Tegma
Tegma: apesar de corte do preço-alvo, BTG estima uma alta potencial de 35% para as ações neste ano (Imagem: Reprodução/Tegma)

O BTG Pactual (BPAC11) acredita que este é o momento de comprar ações das empresas de logística listadas na B3 (B3SA3). Em relatório divulgado nesta segunda-feira (18), o banco se concentra na JSL Logística (JSLG3) e na sua concorrente Tegma (TGMA3).

“Ambas são negociadas em níveis atraentes, dado o recente rali de vendas em meio à pandemia, com a JSL negociando a 9xP/L 2021 e a Tegma negociando a 11,4x”, afirma Lucas Marquiori, que assina o relatório do BTG Pactual.

O analista lembra que, desde a eclosão da Covid-19, a JSL e a Tegma perderam, respectivamente, 48% e 57% de seu valor na Bolsa.

Corte de estimativas

A forte desvalorização dos papéis e o impacto do coronavírus levaram o BTG Pactual a cortar o preço-alvo das empresas. A JSL teve o preço-alvo reduzido de R$ 24 para R$ 23.

A revisão da Tegma foi mais acentuada, baixando de R$ 34 também para R$ 23. Apesar do corte, as empresas apresentam boas perspectivas de valorização, com 35% para a Tegma e 37% para a JSL.

A JSL Logística é a top pick (favorita) do banco no setor de logística. Entre os méritos destacados pelo relatório, estão a posição segura de liquidez, diversificação das fontes de receita e ativos muito líquidos.