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Ações de frigoríficos sobem em bloco com surto de peste suína na China; veja quais ações ter

16 mar 2023, 11:35 - atualizado em 16 mar 2023, 11:35
Suínos Porco Agronegócio
Ações de frigoríficos sobem em bloco, mas ainda é cedo para dimensionar o novo surto de peste suína na China (Imagem: Reuters)

As ações de frigoríficos lideravam as altas dentro do Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (16). Os papéis da Marfrig (MRFG3) saltavam ao redor de 10% a R$ 7,59, com o setor como um todo subindo em bloco, após notícias vindas da China.

Um novo surto de peste suína africana na China faz com que frigoríficos brasileiros sejam ainda mais vantajosos para investimento, segundo o Itaú BBA.



Foram quase quatro anos para que produtores chineses conseguissem recuperar seus rebanhos de suínos após o último surto grave da doença. A produção de carne suína na China despencou de 11 milhões de toneladas em 2019 para apenas 6 milhões em 2020.

De acordo com a analista Gustavo Troyano, ainda é muito cedo para dizer que o novo surto da doença na China pode ter o mesmo potencial de dizimar em 30% a produção de carne suína chinesa.

Desde então, as granjas chinesas melhoraram significativamente as práticas sanitárias para reduzir o impacto do vírus, mas ele ainda circula constantemente, geralmente aumentando no inverno.

Ações de frigoríficos no radar

Mesmo assim, duas ações brasileiras têm o potencial de ganhar mais terreno caso a situação do rebanho suíno chinês se agrave.

O Itaú BBA recomenda a compra das ações dos exportadores de carne bovina em detrimento dos exportadores de frango e suínos – no caso a BRF (BRFS3).

“Mantemos preferência pelos papéis da JBS (JBSS3) e Minerva Foods (BEEF3) do que outros nomes no setor, já que as empresas também negociam com valuation ainda atrativo. O risco de contágio da peste suína na China é um gatilho de valorização para os frigoríficos brasileiros”, comenta Troyano, em relatório enviado a clientes.

Por volta das 11h30 (horário de Brasília), os papéis da JBS subiam 7,6%, a R$ 20,70 cada. Já as ações da Minerva avançavam 6%, a R$ 11,76 cada. No setor, a BRF tinha valorização de 6,6%, com cada ação valendo R$ 7,13%.

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