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Ações de frigoríficos dos EUA caem com críticas de Biden, inclusive Pilgrim’s da JBS; na B3 resistem

13 dez 2021, 13:17 - atualizado em 13 dez 2021, 13:30
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Ações de frigoríficos americanos estão em recuo com ataques da Casa Branca (imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Em uma nova onda de críticas do presidente Joe Biden aos ganhos das indústrias de carnes dos Estados Unidos, as ações dos principais frigoríficos não estão resistindo nesta segunda (13), incluindo os da Pilgrim’s Pride (aves), controlado pela JBS (JBS3).

Na sexta a Casa Branca já havia reclamado dos aumentos “excessivos”, considerados acima da inflação, de todas as proteínas, rechaçado pelo North American Meat Institute, entre outras entidades.

Enquanto a subsidiária da JBS USA recua 0,036% (US$ 28,07), a Tyson Foods e a Seaboard (suínos), outro player local, perdem, respectivamente, 0,15% (US$ 83,98) e 1,20% (US$3,800).

A National Beef, sob controle da Marfrig (MRFG3), também foi citada nas críticas de Washington.

Na B3 (B3SA3), os papéis dos players estão descolados do mercado americano, e sobem acima de 1%. As ações do Minerva (BEEF3), que participa do mercado americano só com exportações, avançam mais de 2,70%.

No cenário criticado pela Casa Branca, inclusive apontando a participação das carnes nos índices de inflação, não foi levado em consideração dados de aumento do consumo.

Segundo dados oficiais, as vendas de carne bovina superam em quase 200 mil toneladas os indicadores de 2020, e acima da média de 5 anos, estimuladas pela ajuda trilionária à economia durante a pandemia, com o Federal Reserve (Fed) agora ensaiando a retirada gradativa.