Aviação

Ações de aéreas caem com preços dos combustíveis e risco de desabastecimento

24 maio 2018, 13:29 - atualizado em 24 maio 2018, 13:29

Por Investing.com – Em meio as incertezas com o futuro dos preços dos combustíveis e a possibilidade da falta do querosene de aviação nos aeroportos, as ações das empresas do setor aéreo operam com nova queda na bolsa paulista. No caso da Gol (GOLL4), os papéis perdem 2,82% a R$ 13,80, enquanto as da Azul (AZUL4) recuam 1,56% a R$ 27,21. Ontem, os papéis tiveram perdas respectivas de 5,3% e 3,5%.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, declarou hoje que o emprego de força federal para conter a greve dos caminhoneiros não foi requisitada pelos estados, mas que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem feito a escolta de caminhões-tanque até os aeroportos, para que possam abastecer aeronaves.

Jungmann falou com a imprensa após palestra durante a Conferência sobre Segurança Pública na Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital paulista. “O governo, evidentemente, monitora [a greve dos caminhoneiros] e temos informações praticamente hora a hora, produzidas pela Polícia Rodoviária Federal e área de inteligência.”

A Infraero informou que não há riscos de as manifestações dos caminhoneiros afetarem as operações dos aeroportos controlados pela estatal nesta quinta-feira. Segundo a assessoria da empresa, há querosene de aviação suficiente para a operação amanhã.

Entre os aeroportos administrados pela Infraero, estão Santos Dumont (Rio), Congonhas (São Paulo), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) e de outras capitais.

Caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais nesta quarta-feira contra o preço do diesel. Alguns atos ocorrem diante de refinarias e distribuidoras, impedindo a saída de caminhões com o combustível de aviação para os aeroportos.

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